sábado, 29 de dezembro de 2012

2012 - ANO MAIS LUCRATIVO DA HISTÓRIA PARA HOLLYWOOD

Hollywood tem o maior lucro de sua história em 2012 PUBLICIDADE RODRIGO SALEM DE SÃO PAULO Após dois anos de queda, o mercado cinematográfico americano fechará 2012 com os maiores rendimentos de sua história. Com os lucros gerados pelas bilheterias neste sábado (29), Hollywood ultrapassou a marca de US$ 10,5 bilhões (cerca de R$ 21,4 bilhões) obtida em 2009, quando "Avatar", de James Cameron, tornou-se o filme mais rentável de todos os tempos. De acordo com os números divulgados pelo site "Box Office Mojo", especializado por análise de bilheterias em diversos países, Hollywood gerou US$ 10,6 bilhões (R$ 21,6 bi) faltando dois dias para o fim do ano --o que deve deixar o recorde mais difícil de ser batido nos próximos anos. O sucesso do cinema americano no ano foi puxado por "Os Vingadores" e "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge", que renderam acima de US$ 1 bilhão (R$ 2 bi). Ainda há o sucesso de "007 - Operação Skyfall", o mais lucrativo da franquia, e da comédia "Ted", que faturou acima dos US$ 200 milhões (R$ 408 mi) no mercado americano. Mas o principal motivo é o aumento no preço médio dos ingressos, gerado pelo aumento nas salas em 3D. Isso é facilmente notado com o número de bilhetes vendidos em 2012 até agora (1.300), um número menor que o de 2009 (1.400). Os números finais do ano hollywoodiano serão revelados na próxima quarta-feira (2). Divulgação Cena de "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge", em cartaz nos cinemas de São Paulo

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

DE PERNAS PRO AR 2 (2012) INGRID GUIMARÃES

DE PERNAS PRO AR 2 ( COMÉDIA COM INGRID GUIMARÃES ) Alice (Ingrid Guimarães) está mais louca do que nunca. Ela esconde do marido durante quatro meses um projeto de inauguração de uma loja de sua rede de sex shops em New York, estressada, entra em colapso e desmaia na inauguração da sua centésima loja no Brasil, é internada numa clínica de reabilitação para compulsivos em trabalho, onde encontra uns tipos muito loucos, com destaque para o personagem de Luís Miranda, no papel de Mano Love. Engana o marido, prometendo férias em New York em família, mas vai atrás de financiamento para seu projeto internacional. Lá em New York acontecem cenas hilárias, como a cena do restaurante em que Alice almoça ao mesmo tempo e em mesas diferentes com sua família, que está em férias, e com o executivo do banco americano, que está ali para fechar o negócio. O filme é engraçado, a audiência adora, e Ingrid Guimarães está bem à vontade no papel dessa louca empresária. O personagem de Maria Paula (Marcela) se apequena diante de Alice. O tempo é todo para Ingrid, e o filme ganha com isso. Um insosso e muito sério Bruno Garcia, no papel de João, esconde o potencial que esse ator tem para a comédia. Mas o filme, as cenas e o roteiro foram feitos para o brilho de Ingrid Guimarães que não decepciona. A gargalhada é fácil e é isso que importa! Como eu sou um cara antigo, e orgulhosamente careta, posso dizer que achei que a idade mínima para o filme poderia passar para 16 anos, devido alguma exposição de materiais eróticos. Mas esse assunto já era, e a censura é para maiores de 12 anos. Bom filme a todos!

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

THE GOOD, THE BAD AND THE UGLY (1966) CLINT EASTWOOD

Trata-se de uma produção italiana, filmada na Itália e na Espanha, - onde são reproduzidas as grandes planícies americanas -, dirigida por SERGIO LEONE. O filme faz parte de uma sequencia da filmografia de LEONE que incluem os anteriores “A FISTFUL OF DOLLARS (1964)“ e, “FOR A FEW DOLLARS MORE ( 1965 )”, todos estrelados por CLINT EASTWOOD no papel do pistoleiro sem nome, que nesse filme é apelidado de BLONDIE (Loirinho) por um dos personagens e permanece sem nos apresentar seu nome. Os atores principais são complementados pelo excepcional ELI WALLACH (TUCO) e LEE VAN CLEEF (OLHOS DE ANJO – O MAU). Apesar de originalmente o filme ter sido recebido de uma forma negativa devido a seu forte apelo pela violência, o filme permanece como um dos mais populares werterns de todos os tempos e é comumente considerado como uma dos maiores filmes de seu gênero, o wertern. Está entre os 100 melhores filmes do século passado através de uma seleção de críticos americanos, e foi um grande sucesso comercial no seu tempo. Quentin TARANTINO, um dos grandes diretores de cinema do nosso tempo, conhecido pela violência que apresenta em seus filmes, e pela genialidade dos mesmos também, chamou o filme de “o filme mais bem dirigido de todos os tempos” (tradução livre minha) e votou duas vezes por elegê-lo como o melhor filme já feito. Eu começo citando TARANTINO, pelo respeito que esse nome impõe na atualidade, para reforçar o argumento que eu reputo “THE GOOD, THE BAD AND THE UGLY”, com um entre os três melhores werterns que eu já vi em minha vida. E olha que eu já vi quase tudo em se tratando de werterns de boa qualidade. O diretor Sergio Leone explica que a violência nesse filme, e os assassinatos em seus filmes em geral são exagerados por que o oeste americano – em sua visão - era feito por homens violentos, exagerados e despreocupados com isso, e era isso, essa força e simplicidade violenta na sua ótica, que o diretor tentava capturar em seus filmes. Uma das belezas do filme, a meu ver, é a música de ENNIO MORRICONE, que constrói uma obra bela, rica e forte. A impressão que me dá é que a música de MORRICONE é um quarto personagem que compete em atenção e tempo de cenas com os outros. A música é intensa e dá a intensidade dos momentos chaves do filme, como na última cena em que durante vários minutos não são ouvidas vozes, mas somente música. Em diversos momentos do filme, falar é irrelevante. Nesses momentos, se fossem acrescentados diálogos, o filme e a cena ficariam menores, dada a grandiosidade, complexidade e beleza da música de MORRICONE. A história gira em torno de três pistoleiros que ao viverem de pequenos golpes, dois deles BLONDIE (O BOM) e TUCO (O FEIO), trabalham juntos, e um terceiro, chamado de OLHOS DE ANJO (O MAU), trabalha sozinho e demonstra ser o mais violento do grupo. Esses homens têm conhecimento de uma grande quantidade de ouro confederado que ficou enterrado numa cova de um cemitério. A busca por esse dinheiro, e pelas pistas para encontrá-lo, são a base do filme, sendo a cena final, o confronto entre os três pistoleiros, uma cena memorável. No caminho que esses pistoleiros percorrem até esse clímax, alguns personagens aparecem introduzindo ao filme o ambiente de destruição, desgoverno e salve-se quem puder que imperou, segundo a leitura de LEONE, no oeste americano no período da guerra civil americana, momento histórico em que o filme está inserido. O filme caminha lento, mas intenso. A meu juízo, não vejo perda de continuidade na forma coma a história é contada, mas alguns podem achá-lo lento. É importante entender que são várias histórias num só filme, e os quatro personagens principais têm seu tempo para serem apresentados ao público (os quatro personagens a que me refiro são os três pistoleiros e a música, que como disse é um dos personagens principais).Uma das cenas que bem representa essa situação de destruição e violência é a cena em que BLONDIE e TUCO são presos num campo de prisioneiros do exército da união. O comandante, gangrenado e com os dias contados, faz ameaças ao sargento (OLHOS DE ANJO), que é quem comanda de fato o acampamento, e o usa para seus pequenos golpes, e que patrocina uma sessão de tortura para arrancar de TUCO a localização do dinheiro. A tortura de TUCO acontece enquanto a banda de prisioneiros está tocando uma bela melodia, o que a meu ver aprofunda a violência do filme. Enquanto toca, o violinista chora pois todos sabem que o objetivo do som da música é encobrir o horror da tortura. LEONE construiu junto com seus roteiristas o conceito original de mostrar o absurdo da guerra civil americana que os personagens vão encontrando ao longo do filme. Literalmente LEONE disse “em meu ponto de vista, não faz sentido, é estúpido: o esforço da guerra não envolve uma boa causa” (tradução livre minha). LEONE havia lido sobre um campo de prisioneiros patrocinados pelos confederados sulistas na cidade de ANDERSONVILLE, onde morreram aproximadamente 120,000 nortistas. E LEONE continua dizendo “você sempre ouve falar sobre o comportamento vergonhoso dos perdedores,nunca dos vencedores”(tradução livre minha). Gostaria de ressaltar elogiosamente os cenários do filme, tanto nas cidades abandonadas ou destruídas pela guerra, como as estações de trem, passando pelos cenários de guerra, alguns deles envolvendo mais de 1500 figurantes. As cenas de violência gratuita são aprofundadas por exemplo na cena em que TUCO precisa se livrar de seu algoz e torturador cortando a corrente que os prende pelos pulsos. O torturador desmaia após um golpe, e a arma falha na hora do disparo para cortar a corrente. Sua opção é por deixá-lo na linha trem para que este ao passar possa cortar a corrente que os prende pelas mãos. Outra cena de violência gratuita, ou seja, que você pode se perguntar do por que essa cena existir, é o momento em que um destacamento de soldados ianques vai passando levando um homem com um caixão nas costas. Eles param, fuzilam o prisioneiro, o colocam no caixão e seguem com ele para destino ignorado. TUCO, o mais falante dos três, num dos momentos em que é perseguido por um antigo desafeto, também falante como ele, resume bem uma característica do seu personagem: “ Quando você tiver que atirar, atire, não fale!” O personagem de CLINT EASTWOOD, revela o seu apelido de "O BOM" numa cena em que depois assassinar alguns, encontra um soldado confederado ferido e moribundo a beira da morte, tira o seu casaco, o cobre e lhe dá uma última baforada no seu inseparável cigarro. A cena final é estupenda. Não se sabe se a música foi feita para a cena, ou o inverso. O resultado é um casamento perfeito de música e filmagem que vai num crescente de angústia, suspense e tensão até o momento final que surpreende. Meus amigos, o filme é ótimo! Para os amantes do faroeste é uma obrigação! Eu recomendo.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

MONEYBALL (2011) com BRAD PITT

O HOMEM QUE MUDOU O JOGO (2011) – MONEYBALL com BRAD PITT Billy Beane (Brad Pitt) é o gerente do time de baseball Oakland Athletics. Com pouco dinheiro em caixa, ele desenvolveu um sofisticado programa de estatísticas para o clube, que fez com que ficasse entre as principais equipes do esporte nos anos 80. Eu achei esse filme fantástico! É uma lição para todos nós de superação, de acreditar firmemente e apostar seriamente naqueles valores fundamentais que nos impulsionam para um novo patamar, mesmo quando todo mundo ao nosso redor não acredita na gente. Esse filme trata sobre a virada baseada no estudo aplicado, trata-se de uma aposta de um treinador a beira do fracasso profissional e familiar num garoto recém-saído de uma das melhores faculdades dos EUA que desenvolveu um modelo de avaliação de jogadores baseado em dados matemáticos. Loucura? Imagina aqui no Brasil um técnico dizendo que baseado num modelo matemático, a escalação da seleção seria tais e tais jogadores. Aí, esse técnico hipotético escolhe um cara que você nunca ouviu falar. O que você faria? Bom se você é um amante de futebol como eu sou você sabe o que eu estou dizendo. Brad Pitt numa interpretação fantástica do treinador que acredita numa coisa e vê seu mundo desmoronando ao seu redor, e o jovem JONAH HILL, antes de emagrecer e se tornar um dos queridinhos de Hollywood, representando esplendorosamente o jovem nerd que coloca tudo de ponta a cabeça, e um Philip Seymour Hoffman arrasando no papel do técnico das antigas que questiona a todo o tempo a mudança. O filme em alguns momentos pode ser lento para você, querido leitor, se você não entende nada de beiseball. Se for assistir com a esposa, ou namorada, prepare-se para ela tirar uma soneca de uns quinze a vinte minutos no seu ombro. Quando ela acordar, não terá perdido o fio da meada. Vai dar para vocês continuarem falando sobre o filme no jantar ou no lanche seguinte! Ah, quase ia esquecendo, o filme foi indicado a seis categorias no OSCAR, incluindo melhor ator ( Brad Pitt ) e melhor filme.

sábado, 22 de dezembro de 2012

O CÓDIGO (2012) AÇÃO - JASON STATHAM

Luke (Jason Statham) é um ex-policial durão que salvou uma menina oriental (Catherine Chan) das mãos de bandidos dentro de um trem do metrô. O único problema é que ele não fazia ideia de que ela era portadora de uma informação extremamente importante, capaz de mobilizar a máfia russa, chinesa e ainda policiais corruptos. Agora, ele também tem o que todos querem e vai defender com a própria vida para que a justiça seja feita, nem que para isso seja necessário começar uma guerra urbana. Trata-se de um filme de ação com um roteiro original, com muita pancadaria e tiroteios, características desse ator que tem participado nos últimos anos dos melhores filmes de ação feitos à exceção das séries BOURNE e 007. O filme agrada SOMENTE aos amantes de ação. É do início ao fim, sem paradas para diálogos extensos e muito cansativos. Gostei e recomendo para esse grupo específico de cinéfilos. Se você é daqueles sensíveis, fique longe desse aqui.

PLANO DE FUGA (2012) MEL GIBSON

PLANO DE FUGA (2012) MEL GIBSON Dirigido pelo estreante Adrian Grunberg, Plano de Fuga traz Mel Gibson no papel de um criminoso americano que ultrapassa a fronteira entre Estados Unidos e México durante a fuga de um roubo a banco. Ele acaba preso pelas autoridades mexicanas e enviado para um presídio lotado de bandidos de alta periculosidade. Não bastasse essa experiência bizarra, ele acaba se envolvendo com uma família local e se metendo numa grande enrascada em terras estrangeiras porque a bandidagem agora quer a pele dele. Para sobreviver na prisão, ele terá que aceitar a ajuda de um garoto de apenas 9 anos (Kevin Hernandez), com quem irá planejar sua fuga. O elenco conta ainda com as presenças de Peter Stormare, Bob Gunton e Dean Norris. Marca a volta de Gibson ao cinema de ação após estrelar o intenso drama Um Novo Despertar, dirigido por Jodie Foster. É um roteiro inteligente, original, apesar de bizarro e extremamente violento, característica dos filmes de GIBSON. Se você gosta de ação forte durante todo o filme, com muita bala esse é o seu filme. Eu como gosto desse tipo de filme, gostei.

THE DOUBLE (2011), no Brasil "CODINOME CASSIUS 7"

THE DOUBLE (2011) no Brasil “CODINOME CASSIUS 7“ Trata-se de um filme sobre espiões ambientado na Washington atual porém sempre olhando para o passado da chamada “guerra fria” entre USA e a RÚSSIA. Estrelado por RICHARD GERE, de UMA LINDA MULHER, e do premiado CHICAGO, no papel do agente aposentado da CIA, PAUL, e o jovem e promissor ator, TOPHER GRACE, no papel do agente do FBI, BEN GEARY. O pontapé inicial do filme é o assassinato de um senador americano. O assassino deixa padrões similares a um agente soviético da época da guerra fria chamado CASSIUS 7. O agente PAUL é chamado de volta, agora para trabalhar com um jovem e brilhante agente do FBI que tudo o que sabe sobre o assassino ele leu nos arquivos policiais. Achei a temática do filme boa, apesar de antiquada. As preocupações geopolíticas do mundo atual estão voltadas para o oriente médio e não para a Rússia. E atualmente uma história de assassinos russos treinados para inundar o serviço secreto e o FBI americanos parece inverossímil, apesar de este mesmo tema ter tido grande sucesso com o filme estrelado por ANGELINA JOLIE, SALT (2010). A narrativa é lenta e o filme apresenta pouca ação, e muito suspense. A teia vai sendo formada até chegar a um final surpreendente. O final é muito bom, mas achei o filme mediano. Mas, quem gosta de ação, suspense e jogos de espiões, o filme oferece uma boa diversão. Fui buscar esse filme no canal por assinatura da GVT – ON DEMAND. O filme não passou nos cinemas. Trailler:

sábado, 15 de dezembro de 2012

THE HOBBIT (2012)

It seems that Tolkien fever is still very much alive. "The Hobbit: An Unexpected Journey" opened to a record-breaking Friday. The two Hobbit movies will become three — so said Peter Jackson, their director, Monday morning in a posting on his Facebook page. “It has been an unexpected journey indeed, and in the words of Professor Tolkien himself, ‘a tale that grew in the telling,’ ” wrote Mr. Jackson, who said he will use the three-movie format to “tell more of the tale.” O que alguns jornais já disseram sobre o filme THE HOBBIT (2012) Meus prezados três leitores, eu incluso que enquanto escrevo também leio, e dois que não sei ao certo quem são que sempre curtem meus comentários. A propósito, também não tenho segurança em afirmar se eles leem meus comentários. Bom, mas seguindo de onde paramos. Meus prezados três leitores, escrever sobre esse filme é um desafio para mim. Primeiro que ele foi lançado há somente dois dias, o que é muito pouco até para jornalistas experientes, imagina para um novato feito eu; também pelos valores envolvidos na produção e divulgação do mesmo – há informações que apontam que esse foi o filme mais caro já feito em hollywood ou em qualquer lugar do planeta. Eu não me atrevo a escrever valores, pois não tenho informações precisas. O filme foi lançado ontem (14/12/12) e as informações sobre ele não são ainda precisas ou confiáveis. Sabemos, entretanto, que os primeiros dias de bilheteria apontam para um sucesso retumbante como aconteceu na trilogia SENHOR DOS ANÉIS. Sabemos também, informação que busquei hoje e que está em inglês no início do comentário, o diretor PETER JACKSON, já afirma categoricamente que serão três filmes sobre O HOBBIT, sendo esse UMA JORNADA INESPERADA o primeiro deles. Bom, é muita confiança, produzir o filme mais caro de todos os tempos, e no segundo dia de seu lançamento, já dizer que serão três, sem esperar para saber se será um sucesso ou não. Vamos reconhecer! Esse Jackson é fera! Esse cara é um daqueles gênios que aparecem de vez em quando, mudam de uma vez por todas as formas como as coisas são feitas, e depois deles, todo mundo fica se perguntando por que não teve essa mesma ideia antes de tão simples e tão inovadora. Os americanos dizem uma coisa interessante: “Fool me twice — won’t get fooled again!”. Que para o português, numa tradução livre fica: “ me faça de bobo duas vezes – que eu não serei enganado de novo!” Essa citação não se aplica a PETER JACKSON. Ele nos fez a quase todos de bobos a 9 anos atrás com a trilogia do Senhor do Anéis, e agora, ao que tudo indica vai nos fazer de bobos de novo, mais três vezes. O teor principal deste artigo é afirmar que estamos sendo feitos de bobos, e estamos adorando isso. Tudo começou com a trilogia O SENHOR DOS ANÉIS. Primeiramente ele filmou três filmes de uma vez só, para economizar, apesar dos custos iniciais serem altíssimos. Usou os maravilhosos personagens das histórias de TOLKIEN, criando uma mitologia wagneriana, espetacular, grandiosa, com uma maravilhosa complexidade e coerência, dentro desse próprio mundo. Colocou uma pitada das espetaculares imagens da Nova Zelândia que nos enchia os olhos e coroou tudo com a mais sensacional e inovadora tecnologia digital na produção de filmes e criação de personagens. A receita de bolo estava feita. Ele usou a mesma receita, fez três filmes, ganhou todos os prêmios possíveis e imagináveis, sendo que um dos seus filmes é atualmente o filme mais premiado com ESTATUETAS PELA ACADEMIA em todos os tempos, e sem se esquecer do dinheiro, ganhou muito dinheiro, muito mesmo. Bom a questão é que eu vi o filme, vi que a receita é a mesma do SENHOR DOS ANÉIS com algumas modificações que gostaria de mencionar no detalhe, e mesmo assim gostei do filme e provavelmente vou ver também os próximos dois que serão lançados, mas vamos as modificações de destaque que eu vi: 1 ) THE HOBBIT, se passa 60 anos antes que o período d’O SENHOR DOS ANÉIS, e é baseado num livro de TOLKIEN escrito em 1937, enquanto que o SENHOR DOS ANÉIS, foi escrito durante os anos da segunda grande guerra mundial (1939 a 1945). Por esses motivos, acredito, THE HOBBIT é mais leve que O SENHOR DOS ANÉIS, que é mais denso, frio, escuro e guerreiro. The HOBBIT apresenta uma quantidade menor de guerras e destruição. Na verdade o filme é até mais engraçado. Destaque para a cena do encontro entre BIBO BOLSEIRO e GOLLUM, que acontece numa escura e úmida caverna, e que tem momentos engraçados, tocantes, em que eles fazem perguntas uma ao outro tipo “o que é, o que é?”. A audiência nesse momento fica embasbacada, como se não acreditasse no que está acontecendo, vendo um vilão que nós podemos até gostar um pouquinho dele, e vendo a integridade e força de caráter de BILBO como suas armas para enfrentar a o inimigo. 2 ) THE HOBBIT é feito num formado 3D, e num novo formato de 48-frames-per-second format. O que significa que logo no início do filme notamos um espetacular nível de claridade e foco nas imagens. Impressionante! 3) O personagem de BILBO BOLSEIRO, que age sozinho, e não como FRODO, com aquele incomodo companheiro puxa saco, parece um personagem mais solto, mais lépido, faceiro e sagaz. No final demonstra enorme coragem ao salvar o rei anão da morte certa. Bom pessoal, expliquei? Acho que não! O importante é o seguinte, todo mundo correndo para o cinema para ser enganado pela quarta vez, e vamos ficar todos, TODOS MESMO, esperando para sermos enganados provavelmente em dezembro do próximo ano. Essa é a magia do cinema! É por isso que eu curto isso!

ALÔ, DOLLY! (1969) - espetacular musical ganhador de três estatuetas

ALÔ, DOLLY! (1969) Esse é mais um da minha coleção. Um musical, tido e reverenciado como um dos melhores de todos dos tempos no cinema, opinião geral que eu concordo. Para uma introdução rápida para os meus três fiéis leitores eu digo o seguinte: vencedor de 3 Oscares, incluindo melhor música, tendo recebido 4 indicações ao OSCAR, inclusive a de melhor filme. Está bom ou quer mais? Quer mais? Bom então vamos lá, vamos dar a ficha completa. Tem no elenco um grande ator hollywoodiano, já consagrado na época, Walter Matthau no papel do avarento e rico comerciante HORACE VANDERGEIDER, numa interpretação magnífica. E completando os dois personagens principais, temos DOLLY LEVI, uma mulher que “sabe arrumar as coisas, como mobília, arranjos de flores e vidas”, interpretada de forma arrasadora por uma jovem, porém já famosa e consagrada BARBRA STREISAND. O famoso enredo conta a história de alguns dias na vida de DOLLY LEVI (Streisand), uma jovem viúva casamenteira profissional, que ao prestar serviços para o avarento e rico HORACE ( MATTHAU ), decide conquista-lo. O filme se passa na Nova York de 1890. Para compor o cenário, e para para produzir totalmente o filme foram gastos mais de US$ 20 milhões de dólares, uma fortuna em se tratando de produções para a época. Todo esse dinheiro pode ser percebido no detalhe das construções, do figurino e nas cenas de rua, algumas delas com centenas de atores. Ainda no quesito dinheiro gasto no filme, vale ressaltar a fenomenal parada nas ruas de Nova York, bem como o espetacular cenário do restaurante HARMONIA GARDENS, onde acontece o histórico encontro entre STREISAND e LOUIS ARMSTRONG, que dispensa apresentações. O diretor do filme era um veterano na época, a lenda do cinema GENE KELLY, de CANTANDO NA CHUVA. A música é maravilhosa e o grande destaque é para a voz marcante, forte e única da talentosa Barbra Streisand. É um filme imperdível. Se você não viu, tem que vê-lo. Talvez ainda haja alguma heroica locadora que tenham esse filme, e há sempre a possibilidade de baixa-lo na internet. Caso você já tenha visto há muito tempo. Vale a pena ver de novo!!!!!

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

SABOTEUR (1942 ) - HITCHCOCK

SABOTEUR – 1942 – ALFRED HITCHCOCK Esse é da minha coleção, dos antigos. Os que me dão mais prazer em colecionar e assistir. O diretor é ninguém menos que Alfred Hitchcock, já famoso e tendo duas décadas dedicadas à direção cinematográfica, ele ainda não tinha dirigido os grandes sucessos que o tornariam uma lenda em Hollywood, como DIAL M FOR MURDER(1954), THE MAN WHO KNEW TOO MUCH (1956) e PSYCHO(1960), certamente seu trabalho mais conhecido e o ponto algo de sua longa carreira na direção. Interessante analisar o filme e comparar com outros do mesmo diretor alguns anos depois, até mesmo esses que mencionei há pouco. Nesse filme nós vemos a genialidade de Hitchcock nas cenas de tensão e suspense adequadamente distribuídas por todo o filme, com um gran finale de grande suspense. Uma morte de um inocente logo no início do filme, que desencadeia toda ação, e que num crescendo, o herói descobre que está inserido num problema de ameaça à segurança nacional da América. Vemos um rapaz comum, sem preparação para o que está por vir, aos poucos ir fechando os pontos que ligam o assassinato inicial, com os temas maiores apresentados só final do filme. Essa linha de roteiro nós vimos em alguns de seus filmes futuros, especialmente no fabuloso “THE MAN WHO KNEW TOO MUCH” (1956). Não vemos, entretanto, a extraordinária música que geralmente acompanha esses momentos de suspense em seus grandes filmes, nem a grande performance dramática de atores e atrizes consagrados. A música de SABOTEUR é fraca. Em alguns momentos de tensão, poderia ser melhor explorada, dando mais intensidade à cena. Ao contrário, em alguns momentos sequer houve fundo musical. A meu ver, a performance dos dois atores principais é sofrível, e não está altura dos personagens, roteiro e da dramática e genial forma de direção utilizada por HITCHCOCK nesse filme de suspense e ação. Nem como par romântico, PRISCILA LANE e ROBERT CUMMINS me convencem. Ao final fiquei com uma sensação de desperdício de um excelente roteiro, um diretor genial e atores medíocres. O filme entretanto, no seu todo, visto como um ponto intermediário da carreira desse grande diretor, é muito bom, e merece ser visto, pelo seu conjunto, pelo roteiro genial, pelas cenas de suspense, pela cena final que é muito boa, e pelo momento em que está inserido, uma grande guerra mundial, que nos dá umas dicas das tensões existentes na época entre nações e pessoas. O FILME O filme começa com um incêndio criminoso numa empresa aeronáutica, que leva a morte de um rapaz chamado MASON. Seu amigo, BARRY KANE (CUMMINGS), é erroneamente acusado e ter começado o incêndio na fábrica de aviões em Glendale, Califórnia. O momento é durante a segunda grande guerra mundial. KANE acredita que o real culpado é um homem chamado FRY (NORMAN LLOYD, numa boa interpretação que não compromete), que lhe entregou um extintor de incêndio cheio de gasolina, quando o incêndio começou, e os três colegas de trabalho, KANE, FRY e MANSON, estavam tentando apagar o incêndio. Após receber o extintor das mãos de FRY, KANE o passou para MASON, o que levou a sua morte. Quando a polícia não encontra na lista de trabalhadores da fábrica nenhum homem chamado FRY, eles logo assumem que KANE é o culpado e começam uma perseguição. A partir de um acidente aparentemente isolado, o filme caminha para uma situação de segurança nacional na cidade de New York. Não pretendo contar aqui todo o filme. Meu objetivo é dar um gostinho para que meus fiéis três leitores ganhem o gosto para assistir esses maravilhosos filmes antigos. A cena final é muito bem feita, na estátua da liberdade, um ícone americano, num período da história da humanidade, em que essas liberdades individuais estavam em risco com a grande guerra na Europa e o avanço até aquele momento (1942) dos exércitos alemães. O filme acaba nos dando um belo retrato daquele momento importante da humanidade, as suspeitas entre nações e pessoas, suspeitas essas que deram o caldo para o genial HITCHCOCK nos presentear com esse filme.

sábado, 8 de dezembro de 2012

PROMETHEUS (2012)

Prometheus Recife, 4 de dezembro de 2012. Hoje assisti na televisão a cabo o filme PROMETHEUS, recém-saído das salas de cinema, dirigido e produzido pelo aclamado diretor RIDLEY SCOTT, de GLADIADOR, BLADE RUNNER, THELMA & LOUISE, ALIEN entre outros. Os roteiristas são o desconhecido Jon Spaihts e Damon Lindelof, o mais experiente, que já trabalhou como co-produtor nas séries de TV LOST e no filme STAR TREK. O fil
me foi pensado a princípio para fazer uma ligação com o filme ALIEN, de 1979, mas não está certo se o próximo, ou os próximos filmes vão seguir nesse caminho. Dependerá, obviamente, do sucesso financeiro desse primeiro filme. É um filme de ficção científica com roteiro muito bem feito que prende a atenção do cinéfilo em todos os momentos. Os efeitos especiais são fantásticos. Um time de arqueólogos descobre uma espécie de mapa, ou uma pista para origem da raça humana na terra, e financiados por um excêntrico homem á beira da morte, seguem numa jornada para o canto mais distante e escuro do universo numa nave chamada de PROMETHEUS. Liderando essa jornada estão a arqueologista ELIZABETH SHAW – Noomi Rapace, uma desconhecida atriz que não decepciona. A Personagem além de determinada em encontrar respostas, apresenta um traço interessante, deixa bem claro sua fé um Deus, e só faz apimentar a discussão, pois a meu ver, ela acredita firmemente que ao final, a fé é a explicação para a criação da raça humana. Temos também MEREDITH VICKERS – Charlize Theron, fazendo uma vilã envolvida numa luta pela liderança da expedição e pelo amor e atenção do pai, PETER WEILAND (Guy Pearce). Ainda como personagens principais, apresento a vocês meus três fiéis leitores, DAVID: androide que serve ao sr. Weiland, e que compete com MEREDITH VICKERS pelo amor e atenção do pai, o rico financiador da expedição que espera encontrar deus e se beneficiar de alguma forma desse encontro, melhorando sua saúde, ou ,quem sabe, ganhando a vida eterna prometida. Isso não fica claro no filme, mas faz parte do meu entendimento das intenções do personagem. O destaque é para DAVID, no seu papel de herói e bandido ao longo do filme, e a excepcional interpretação de MICHAEL FASSBENDER. Ele certamente terá cadeira cativa entre os indicados ao oscar de melhor ator coadjuvante. Sua interpretação é enigmática. Como uma máquina, ele tem habilidades especiais que o tornam absolutamente necessário para um pequeno grupo de personagens da nave, e no fim do filme, ele tem um papel salvador para os sobreviventes. Mas ao longo do filme, a máquina age de forma dissimulada e contribui para a destruição dos seus criadores, o grupo de exploradores da PROMOTHEUS. Nesse ponto, o diretor e os roteiristas, nos apresentam uma ironia fina, quando a raça humana, pretensamente tendo sido criada pela raça superior que eles encontram na expedição, leva consigo uma criação sua, não humana ou viva, mas um androide que em quase tudo imita a condição humana dos que estão na expedição. As intenções de DAVID não ficaram muito claras ao longo do filme. Talvez agisse por si só, talvez agisse sob a liderança expressa e firme do Sr. Weiland, não sabemos. Se seu interesse era ajudar ou destruir os seus criadores, também não sabemos. Talvez só tenhamos essas respostas na sequencia da franquia. O filme trata, portanto, de um tema polêmico, a criação da raça humana conforme nós conhecemos através do debate entre a ciência e a fé, e evidências que são encontradas ao longo de milênios em várias civilizações diferentes, que apontam para um conjunto de estrelas em um sistema solar que nos deixa uma pista o nosso passado. A expedição descobre uma conexão entre o DNA dos alienígenas e o nosso, sendo que, claramente, segundo a Doutora Elizabeth Shaw ".... o nosso DNA é decorrente, tendo eles DNA mais evoluído que o nosso”. Ou seja, somos criaturas! Importante mencionar que não falta ação, suspense, e surpresas no filme. Não quero adiantar tudo ao meu amigo cinéfilo, mas o filme trata, ao longo de 126 minutos dessa busca pelas respostas que perseguem a humanidade: De onde viemos? Por que estamos aqui? Quem nos criou e de que forma? E, atrelada a essas, uma pergunta que não pode deixar de constar, para onde iremos depois dessa vida? Ou ainda, Existe uma conexão entre nossos "engenheiros" e nosso futuro? São nossos “engenheiros“ deuses ou aliens? Estranhamente o filme deixa uma brecha para a resposta de que Deus - como nós o conhecemos - é o nosso criador. Isso é representado próximo ao final do filme, quando após ver tudo, saber de tudo, ELIZABETH SHAW procura o seu crucifixo que havia sido retirado por DAVID, e o coloca novamente no pescoço, e segue, em busca de outras respostas, mas não dessas, por que ela as tem pela fé.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Memórias Póstumas: assisti o filme

Comentários: Memórias Póstumas de Brás Cubas - O Filme Acabo de assistir ao filme de 2001 Memórias Póstumas, estrelado por Reginaldo Faria no papel do defunto narrador Brás Cubas que descreve sua vida através de movimentos de idas e vindas no tempo e nas idades. O filme e seu diretor um desconhecido, se prestam a uma tarefa hercúlea, que é traduzir em cenas de cinemas um dos maiores livros da literatura brasileira e, que, ao ser narrado por um defunto, ou fantasma, imprime uma temática roteirista completamente diferente do tradicional. O diretor falha e segue a risca o livro, narrando, falando, indo,voltando, parando. O livro é realmente complexo e nisto está sua beleza e inovação. Mas ao tentar repetir essa narrativa, o filme se torna repetitivo, lento e em alguns momentos chatos. E o livro não é nenhuma coisa nem ou
tra. É sabido que o grande protagonista das obras de Machado de Assis é o Rio de Janeiro do segundo império e como coadjuvantes estão seus personagens, Brás Cubas, Quincas Borba, o filósofo da clássica frase " Ao Vencedor, as Batatas!" e o grande amor de Cubas, Virgília. O enredo se trata da vida de Cubas, seus amores, seus sonhos não realizados, melancolia, traição, e justificação desta, se é que isso existe, e melancolia, muita melancolia. O filme tenta expor as relações de poder do segundo império e as formas das famílias em ascensão conseguirem esse poder. Trata também com bastante ironia ao descrever a política e relações familiares. O filme portanto, se perde numa lentidão e não faz jus ao texto original de Machado. Ao contrário, o deforma, apequena. É um desses casos de filmes que nos obrigam a ler o livro para bebermos na fonte original para entender e decifrar melhor os personagens. A atuação de Reginaldo Faria é tranqüila. Ele é pouco exigido. Os figurinos são muito bons e as locações externas nas casas do século 19 são um espetáculo à parte. As mulhers parecem todas insípidas, e o Gontijo - que faz o jovem Cubas - se é bom ator, eu não vi nesse filme. Sua atuação é um feijão com arroz sem carne e sem molho. Para mim, o melhor são os textos de Machado, como esse final dita pelo defunto Cubas ao se ver no leito de morte: "Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de Dona Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e conseguintemente que sai quite com a vida. E imagi- nará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria."

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

007 OPERAÇÃO SKYFALL (2012)

Pessoal, gostaria também de comentar sobre o filme de 007 - SKYFALL. Para mim um dos melhores filmes da série. E olha que eu posso falar pois já vi quase todos, principalmente os dos últimos 30 anos, período em que os filmes se sofisticaram muito. Tenho muitos deles na minha videoteca particular e ao rever algum dos os antigos hoje, parece que o BOND antigo está no jardim da infância. Primeiramente as atuações de Daniel Craig nos três últimos filmes e principalmente em SKYFALL, deram um ar de MAIS ação, MAIS risco e UMA PITADA DE HUMANIDADE para o personagem que nenhum dos outros Bonds conseguiu. Além disso, os roteiros mais sofisticados, sutilmente explorando uma relação quase de mãe e filho entre M e BOND, trouxeram uma sutileza dramática pouco vista nos filmes anteriores. Pela primeira vez vemos os nomes dos pais do agente secreto, descobrimos sobre o seu passado e sua orígem. Fica uma dúvida sobre o desaparecimento de seus pais e a orfandade do pequeno BOND, que levou ao seu recrutamento pelo serviço secreto britânico. Para mim o ponto alto do filme é o vilão interpretado por JAVIER BARDEN. Esse talentosíssimo ator espanhol, que já ganhou um oscar recentemente, pode surpreender novamente na cerimônia do Oscar do próximo ano. Ele a meu ver rouba a cena do já espetacular DANIEL
CRAIG. Seu desempenho é genial, e verdadeiramente perturbador. Ele lembra um pouco, e é possível que tenha se baseado nele, o CURINGA de HEATH LEDGER, de BATMAN - O CAVALEIRO DAS TREVAS ( 2008 ), que também ganhou o oscar por essa interpretação, apesar de ter morrido antes de recebê-lo. O final é surpreendente, as cenas de ação são boas, apesar de inferiores ao filme anterior, e no final, pela primeira vez vemos 007 e M, sozinhos, acuados numa velha fazenda com péssimas lembranças, sendo perseguidos pelo inimigo. O filme é inovador em dois aspectos, apresenta um novo Q, extremamente jovem, que em vez de apresentar aquelas antigas geringonças, entrega a 007 somente um revolver e dá suporte no novo mundo dos computadores, que Bond sinaliza ser um dinossauro. É curioso que pela primeira vez ele não receba um novo carro. E inova também, em humanizar o personagem cafajeste e frio dos últimos filmes. Se isso vai dar certo? A julgar pelos recordes de bilheteria ao longo do mundo, e pelo fato de estar se projetando como o maior sucesso financeiro da história da séria, acho que já deu certo.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Antes de ontem vi o filme AMANHECER PARTE 2, a última parte dessa seqüência de muito sucesso entre o público adolescente. Bom, vamo lá...O que dizer? Bem...não há outra forma de dizer! O fome é ruim. O enredo é fraco, os atores péssimos, e a história , vamos falar sério! Não tem pé nem cabeça. Bom, até aí um dos 3 leitores adolescentes vai esbracejar: mas nenhum filme tem, por que esse teria. Eu concordo! A questão é que até entre as grandiosas mentiras sem pé nem cabeça do cinema como HARRY POTER, STAR WARS, entre outros, há uma conexão, uma espinha dorsal dentro da mentira. Esse filme não! Ele começa de uma forma e o roteiro toma caminhos absolutamente inesperados que não levam a lugar nenhum. A salvação do filme está nos close-ups espetaculares no belíssimo rosto da atriz Kristen Stewart, e na química impressionante entre os três jovens atores nos papéis de Bella, Edward e Jacob. Além disso há um cena impressionante de luta entre vampiros, agora aliados dos lobos, contra uma dinastia de vampiros europeus italianos, meio parecidos com uma grande igreja cristã com sede na Itália, que num processo purificador saem por aí matando criancinhas metade vampiro, metade humanas. O por que dessa sede de vigança macabra não é explicado. Talvez melhor perguntar a uma garota de 12 anos que esteja apaixonada pelo Jacob ou pelo Edward que talvez haja uma explicação, se não lógica, que dê uma linha ao roteiro. Mas isso não é importante, o importante é que os jovens adoram os personagens, a história de um triângulo amoroso com um final feliz, onde castidade, fidelidade no casal, amores impossíveis, e a possibilidade de viver um amor juvenil e adolescente por tod
a a eternidade fascinam o público e arrastam milhões aos cinemas.ah, o final é surpreendente! E só! Divirtam-se e assistam, pois você pode sofrer um ataque talibã de uma horda de adolescentes indignados, por que perdeu a OPORTUNIDADE de ver o filme.

domingo, 18 de novembro de 2012

Comentários Cinéfilos

Na semana passada assisti a três filmes interessantes, O primeiro deles: GONZAGA - DE PAI PARA FILHO. Trata-se de um filme a meu ver que não consegue transferir para a tela a grandeza da representatividade de GONZAGA para a música brasileira e nordestina, assim também como não consegue nos ilustrar em imagens a importância que teve Gonzaga para que o nordestino pudesse se ver como tal, e com orgulho, dentro do universo de personagens regionais brasileiros. O diretor perde uma oportunidade de relembrar aos brasileiros e nordestinos em especial Gonzaga nos afirmou como nordestinos, unificou nossa cultura, divulgou e a fez bela e rica. Um exemplo de um filme que consegue isso é "PIAF", que transforma EDITH PIAF quase numa heroína nacional francesa, apesar de uma vida atribulada e entregue às drogas. O diretor em "PIAF", reforçou a sua música, rica e bela em meio a sua vida atribulada e triste. O filme se perde numa relação pai e filho mal construída, estabelece dúvidas sobre a paternidade de Gonzaguinha, e caricaturiza Gonzagão, como um irresponsável, pai ausente com um fim de carreira e de vida tristes. Esse último ponto em especial não é verdade haja vista o fato de que Gonzaga no últimos anos de sua vida foi muito reverenciado. O diretor consegue contar bem a história dos primeiros anos de Gonzaga, sua relação com os pais e o universo sertanejo ao seu redor que deu embasamento a toda a obra de Gonzaga. Destaque para a cena em que ele retorna para Exu, já famoso, imortalizada na música " RESPEITA JANUÁRIO". Fico, portanto, no aguardo de um novo filme que eleve esse personagem a estatura que ele merece como nordestino e brasileiro. Os outros dois filmes eu comento depois. Leão Oliveira