domingo, 18 de novembro de 2012
Comentários Cinéfilos
Na semana passada assisti a três filmes interessantes, O primeiro deles:
GONZAGA - DE PAI PARA FILHO. Trata-se de um filme a meu ver que não consegue transferir para a tela a grandeza da representatividade de GONZAGA para a música brasileira e nordestina, assim também como não consegue nos ilustrar em imagens a importância que teve Gonzaga para que o nordestino pudesse se ver como tal, e com orgulho, dentro do universo de personagens regionais brasileiros. O diretor perde uma oportunidade de relembrar aos brasileiros e nordestinos em especial Gonzaga nos afirmou como nordestinos, unificou nossa cultura, divulgou e a fez bela e rica. Um exemplo de um filme que consegue isso é "PIAF", que transforma EDITH PIAF quase numa heroína nacional francesa, apesar de uma vida atribulada e entregue às drogas. O diretor em "PIAF", reforçou a sua música, rica e bela em meio a sua vida atribulada e triste. O filme se perde numa relação pai e filho mal construída, estabelece dúvidas sobre a paternidade de Gonzaguinha, e caricaturiza Gonzagão, como um irresponsável, pai ausente com um fim de carreira e de vida tristes. Esse último ponto em especial não é verdade haja vista o fato de que Gonzaga no últimos anos de sua vida foi muito reverenciado. O diretor consegue contar bem a história dos primeiros anos de Gonzaga, sua relação com os pais e o universo sertanejo ao seu redor que deu embasamento a toda a obra de Gonzaga. Destaque para a cena em que ele retorna para Exu, já famoso, imortalizada na música " RESPEITA JANUÁRIO". Fico, portanto, no aguardo de um novo filme que eleve esse personagem a estatura que ele merece como nordestino e brasileiro.
Os outros dois filmes eu comento depois.
Leão Oliveira
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Concordo! Paparicaram muito mais Zezé di Camargo do que o nosso Luiz Gonzaga. É legal retratar o artista como ele é, mas acho que Gonzaga ainda merece uma homenagem maior.
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