domingo, 6 de janeiro de 2013

O IMPOSSÍVEL (2012) - Naomi Watts

O Impossível (2012) com Naomi Watts O filme trata de um desastre natural que aconteceu nas ilhas do pacífico próximo ao natal de 2004. Uma família inglesa sai em férias para uma paradisíaca ilha do pacífico sendo surpreendida por duas ondas gigantescas que destroem tudo ao seu redor, o hotel onde estavam hospedados, residências, inclusive ceifando centenas de vidas e dividindo a família composta da mãe (Naomi Watts), o pai (Ewan McGregor) e três filhos com idades entre doze e cinco anos. A partir daí começa o desespero da mãe que inicialmente fica com o filho mais velho e é arrastada pelas ondas para longe do hotel, e do pai, que fica no hotel com os dois filhos menores sem saber o destino da esposa e do filho. O filme é tenso e desconfortante em alguns momentos. As cenas com as ondas são muito bem feitas. A atuação de Naomi Watts, já acostumada a esses papéis dramáticos como em KING KONG, é muito boa. Ewan McGregor apenas não compromete. O filme a meu ver começa muito lento e não dá a tensão necessária para a aproximação das ondas, do desastre iminente. O período de início do filme é curto, mas lento, e a meu ver, a tensão gerada é insuficiente para um filme dramático com suspense que acontece antes de um grande acidente natural. Toda a informação que temos sobre o desastre iminente está numa queda de energia apresentada por um liquidificador que para de funcionar. E só! A partir daí, é o caos. E bota caos nisso! As cenas dramáticas são impressionantes e realmente comoventes. Aí está o ponto forte do filme conseguido por esse desconhecimento diretor espanhol JUAN ANTONIO BAYONA. Ele consegue nos dar um pouco de tensão ao final, mas é só isso. Quando o filme acaba, fica uma sensação de que ele poderia ir mais longe, de que ele aproveitou pouco a oportunidade, e que se não fossem esse grandes e conhecidos atores Naomi Watts e Ewan McGregor, o filme se perderia entre os muitos e desconhecidos filmes sobre desastres já feitos, e ficaria somente no circuito espanhol e europeu, onde foi produzido. Enquanto eu via o filme, eu me lembrava dos grandes filmes de Alfred Hitchcock, e o que ele conseguia com muito pouco. Imagina o que ele não faria com uma bela, única, comovente e verdadeira história como essa.

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