domingo, 14 de dezembro de 2014

LUCY (2014) - FICÇÃO CIENTÍFICA ALUCINANTE - CONTEITO: MUITO BOM.

O filme se baseia numa lenda urbana de que o ser humano comum usa somente 10% do seu cérebro, e que, se esse percentual for aumentado, poderíamos desenvolver habilidades físicas e mentais extraordinárias. O filme começa quando Lucy é usada por um grupo de mafiosos como mula para o tráfico internacional de uma nova droga sintética. Por um acidente, essa droga entra em contato com seu sistema circulatório causando um imediato desenvolvimento cerebral em Lucy. O percentual de uso do cérebro de Lucy aparece na tela do cinema à medida que vai aumentando. A pergunta que nos fazemos ao longo do filme é: o que vai acontecer quando a sua capacidade cerebral atingir 100%? Lucy não é uma heroína que quer salvar o mundo, ou contribuir para a paz mundial, ou salvar inocentes. Ela parte numa cruzada alucinante (o roteiro do filme é rápido) em busca de mais droga, que vai permitir seu aumento de utilização cerebral, e numa vingança pessoal contra os líderes da máfia. O filme é uma ficção científica com muita ação, mas não é comum, ela afasta seus oponentes com um simples gesto de mão, ou por telepatia. Ela consegue distinguir o espaço tempo, com uma simples passada de mão, como um tablet quando queremos mudar a página. É possivelmente a personagem mais poderosa que o cinema já produziu em toda a sua história. O filme é bom, alucinante, ação do início ao fim, rápido e a história é bem contada. Os conceitos são apresentados tão rapidamente que talvez você precise assistir uma segunda vez para entender melhor. O que se sobressai no filme é a espetacular atuação de Scarlett Johansson que domina os vários estágios cerebrais da personagem e interage bem com as cenas de ação. Também temos Morgan Freeman que tenta dar uma certa credibilidade científica ao conceito do desenvolvimento cerebral numa apresentação maluca de powerpoint. Mas, a magia é o que vale, e o cinema é isso: magia. Se ficarmos no terreno da magia e do entretenimento, o filme é fantástico, o diretor Luc Besson, consegue fazer seu melhor filme desde O QUINTO ELEMENTO (1997). Conceito: muito bom!

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