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LES MISERABLES (2012)
Reproduz para as telas de cinema em um musical inovador, um dos grandes clássicos da literatura mundial escrito no século dezenove pelo francês VICTOR HUGO. O filme tem uma teia de personagens ao redor de JEAN VALJEAN, um homem preso por roubar um pão para sua família com fome, e que ao ser liberto, muda o nome, foge da condicional e se estabelece em outra cidade onde prospera, vira prefeito e empresário. Quando estava na prisão, conhece seu algoz, JAVERT, um inspetor de polícia que sempre faz o que a lei manda e o persegue sem trégua por vários anos. JAVERT torna-se inspetor da cidade onde VALJEAN mantém seu disfarce de prefeito e descobre seu disfarce. Uma das funcionárias de VALJEAN, FANTINE, é demitida de forma vexatória por ter uma filha. Ela apela a VALJEAN por misericórdia e este não a ouve. FANTINE tem um fim trágico e VALJEAN, ao ser descoberto, e descobrir toda a injustiça sobre FANTINE, decide fugir e reparar seu erro indo atrás de sua filha, COSETTE. Ele a cria como uma filha e se esconde em Paris até que os motins de junho de 1832 eclodem. COSETTE conhece e se apaixona pelo jovem MARIUS, um dos revoltosos, enquanto JAVERT, já em Paris, descobre o paradeiro de VALJEAN. O filme toma contornos trágicos. São apresentadas as injustiças sociais da época, o idealismo romântico dos revoltosos, a obstinação de um inspetor de polícia que procura durante anos um fugitivo da polícia que procura paz para criar sua filha COSETTE, e coloca nela, todas as suas esperanças de felicidade. O filme caminha para um final feliz enquanto destruição, mortes, injustiças são apresentadas. A história é magnífica e tem se mostrado imortal, já tendo sido adaptada diversas vezes para cinema, televisão, teatro e para musicais pelos teatros do mundo todo. As músicas são muito bonitas e certamente você já terá ouvido algumas delas, que se tornaram sucessos populares nas vozes de grandes artistas do passado. O que eu não gostei de verdade foram os atores HUGH JACKMAN e RUSSELL CROWE cantando. Foi medonho, apesar do diretor TOM HOOPER (do genial DISCURSO DO REI) avisar que as gravações seriam ao vivo, ou seja, sem adaptações em estúdio, o que, não podemos negar, deu um realismo e um ar inovador ao filme, mas.... a verdade é que os caras cantam, muito, muito mal. Já ANNE HATHAWAY, é fantástica. Se aquela voz for dela, o que eu duvido, ela é boa cantora e sua interpretação comovente. É uma de minhas apostas para o OSCAR. O filme fica estranho em alguns momentos em que diálogos pequenos são também cantados, mas a avaliação geral é boa. Eu sempre tenho boas avaliações sobre musicais no cinema e esse, apesar dos senões, tem lá suas virtudes.
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