quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

LES MISERABLES (2012)

LES MISERABLES (2012) Reproduz para as telas de cinema em um musical inovador, um dos grandes clássicos da literatura mundial escrito no século dezenove pelo francês VICTOR HUGO. O filme tem uma teia de personagens ao redor de JEAN VALJEAN, um homem preso por roubar um pão para sua família com fome, e que ao ser liberto, muda o nome, foge da condicional e se estabelece em outra cidade onde prospera, vira prefeito e empresário. Quando estava na prisão, conhece seu algoz, JAVERT, um inspetor de polícia que sempre faz o que a lei manda e o persegue sem trégua por vários anos. JAVERT torna-se inspetor da cidade onde VALJEAN mantém seu disfarce de prefeito e descobre seu disfarce. Uma das funcionárias de VALJEAN, FANTINE, é demitida de forma vexatória por ter uma filha. Ela apela a VALJEAN por misericórdia e este não a ouve. FANTINE tem um fim trágico e VALJEAN, ao ser descoberto, e descobrir toda a injustiça sobre FANTINE, decide fugir e reparar seu erro indo atrás de sua filha, COSETTE. Ele a cria como uma filha e se esconde em Paris até que os motins de junho de 1832 eclodem. COSETTE conhece e se apaixona pelo jovem MARIUS, um dos revoltosos, enquanto JAVERT, já em Paris, descobre o paradeiro de VALJEAN. O filme toma contornos trágicos. São apresentadas as injustiças sociais da época, o idealismo romântico dos revoltosos, a obstinação de um inspetor de polícia que procura durante anos um fugitivo da polícia que procura paz para criar sua filha COSETTE, e coloca nela, todas as suas esperanças de felicidade. O filme caminha para um final feliz enquanto destruição, mortes, injustiças são apresentadas. A história é magnífica e tem se mostrado imortal, já tendo sido adaptada diversas vezes para cinema, televisão, teatro e para musicais pelos teatros do mundo todo. As músicas são muito bonitas e certamente você já terá ouvido algumas delas, que se tornaram sucessos populares nas vozes de grandes artistas do passado. O que eu não gostei de verdade foram os atores HUGH JACKMAN e RUSSELL CROWE cantando. Foi medonho, apesar do diretor TOM HOOPER (do genial DISCURSO DO REI) avisar que as gravações seriam ao vivo, ou seja, sem adaptações em estúdio, o que, não podemos negar, deu um realismo e um ar inovador ao filme, mas.... a verdade é que os caras cantam, muito, muito mal. Já ANNE HATHAWAY, é fantástica. Se aquela voz for dela, o que eu duvido, ela é boa cantora e sua interpretação comovente. É uma de minhas apostas para o OSCAR. O filme fica estranho em alguns momentos em que diálogos pequenos são também cantados, mas a avaliação geral é boa. Eu sempre tenho boas avaliações sobre musicais no cinema e esse, apesar dos senões, tem lá suas virtudes.

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